Olualê Kossola: As Palavras O Último Homem Negro Escravizado
Nesse Trabalho Fundamental Da Autora De Seus Olhos Viam Deus, Olualê Kossola: As Palavras O Último Homem Negro Escravizado Traz O Poderoso Relato De Um Dos Últimos Sobreviventes Do Tráfico Atlântico Levado Para Os Estados Unidos.
Em 1927, Zora Neale Hurston Vai Até A Comunidade De Plateau, No Alabama, Perto Da Cidade De Mobile, Para Entrevistar Cudjo Lewis, Que Está Com 86 Anos. Um Dos Milhões De Homens, Mulheres E Crianças Escravizados Na África E Trazidos Para Os Estados Unidos, Cudjo Era Então A Única Pessoa Viva Para Contar Uma Parte Importante Da História Do País. Hurston Estava Lá Para Registrar Em Primeira Mão O Relato De Cudjo - Ou Olualê Kossola, Seu Nome Na África - Sobre O Ataque Que O Levou A Ser Capturado E Escravizado 50 Anos Depois Da Proibição Do Tráfico De Pessoas Nos Estados Unidos.
Em 1931, Hurston Retorna A Plateau, A Comunidade Africana A Quase 5 Quilômetros De Mobile Fundada Por Cudjo E Outros Ex-Escravizados De Seu Navio. Ao Passar Mais De Três Meses Lá, Ela Pôde Ter Conversas Profundas Com Cudjo Sobre Os Detalhes De Sua Vida. Durante Essas Semanas, A Jovem Escritora E O Ex-Escravizado Já Em Idade Avançada Comeram Pêssegos E Melancias Que Cresciam No Quintal Dele E Conversaram Sobre O Passado De Cudjo: As Memórias De Sua Infância Na África, Os Horrores De Ser Capturado E Levado Até Um Barracão Para Ser Escolhido Por Senhores De Pessoas Escravizadas Dos Estados Unidos, A Experiência Angustiante Da Travessia Do Atlântico Com Mais De Cem Outras Almas A Bordo Do Clotilda, Os Anos Que Passou Escravizado, Até O Fim Da Guerra Civil, E A Vida Depois De Tudo Isso.
Baseado Nessas Entrevistas, Com A Linguagem Única De Cudjo E Escrito Do Ponto De Vista De Hurston Com A Compaixão E O Estilo Singular Que Fizeram Dela Uma Das Mais Proeminentes Autoras Dos Estados Unidos Do Século XX, Olualê Kossola: As Palavras Do Último Homem Negro Escravizado Ilustra Com Maestria Os Horrores Da Escravização De Pessoas Negras. Oferecendo Uma Compreensão Do Legado Pernicioso Que Ainda Assombra A Sociedade Americana, Esse Trabalho Comovente E Poderoso É Uma Contribuição Inestimável Para Nossa História E Cultura.
Um Impacto Profundo No Legado Literário De Zora Neale Hurston. - The New York Times
Uma Das Maiores Autoras De Nosso Tempo. - Toni Morrison